- Porra, vocês são uns sanguessugas!
- Cara, agora você pegou pesado.
- A verdade dói, né?
(Silêncio da parte do mosquito)
- E ainda dói menos que uma picada.
- Picada não dói, coça.
- Era melhor que doesse, ia incomodar menos.
- Você também me incomoda.
- Ah, repete isso, por favor.
- Eu sou seu alimento.
- Vai tomar no cú!
- Opa, a gente tava indo bem...
- Eh, vai querer mudar a natureza, rapaz.
- E tem outra coisa, não tem a menor necessidade de passar zumbindo pelo ouvido, é por pura sacanagem que vocês fazem isso.
- Discordo novamente.
- Picam até na cara!
- Bom, na cara eu também sou contra.
- Por que não aprendem alguma coisa com as borboletas? Elas pousam na gente, lambem o sal da pele e vão embora.
- Olha, eu, particularmente, acho isso nojento.
- E chupar sangue não é nojento?
- Vai me dizer que tem nojo de sangue?
(Silêncio da parte de Pedro).
- Você precisa dele mais do que eu. Eu posso viver de seiva.
- E por que não vive então?
- Vocês podem viver de peixe e mandioca e no entanto não é isso que se encontra nos supermercados dentro daquelas caixinhas coloridas.
- Cara, você é muito petulante, vou te deixar conversando com meu dedo.
- Hehe, dedo não fala.
- Hehe, pernilongo também não.
SNARGH!
OH!
FIM DA CONVERSA
- Discordo novamente.
- Picam até na cara!
- Bom, na cara eu também sou contra.
- Por que não aprendem alguma coisa com as borboletas? Elas pousam na gente, lambem o sal da pele e vão embora.
- Olha, eu, particularmente, acho isso nojento.
- E chupar sangue não é nojento?
- Vai me dizer que tem nojo de sangue?
(Silêncio da parte de Pedro).
- Você precisa dele mais do que eu. Eu posso viver de seiva.
- E por que não vive então?
- Vocês podem viver de peixe e mandioca e no entanto não é isso que se encontra nos supermercados dentro daquelas caixinhas coloridas.
- Cara, você é muito petulante, vou te deixar conversando com meu dedo.
- Hehe, dedo não fala.
- Hehe, pernilongo também não.
SNARGH!
OH!
FIM DA CONVERSA
Um comentário:
Já tive uma conversa semelhante com uma pernelonga, mas a danada por força do hábito picou minha perna e eu por força do hábito dei um tapa nela... acabou em tragédia... foi triste esse dia.
beijo da Gi
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